Erros e mais erros... ou seriam... equívocos?
Ou melhor, será que não é falta de atenção mesmo? Atenção aos sinais? Ou... falta de coragem, de sair de uma zona de conforto que serve apenas para... garantir mais dores de cabeça?
As pessoas postam na rede social, diretas e indiretas, desejos e frustrações, mas nada, absolutamente nada supera os chamados "erros do coração", será que é ele mesmo que comete os erros, ou a comodidade de não compreender os sinais, de não ter coragem de mudar?
Postagens que dizem...
" cansei de sofrer por quem não me dá valor "
" não vou investir em algo que não tem futuro "
" decepção não mata, ensina "
entre outras coisas do gênero, só deixam claro que a recorrência no erro é comum, é o usual. ( neste caso... reclamar não é uma das opções disponíveis )
Então ficam no ar aquelas perguntas que não saem da cabeça.
Se a decepção é uma constante ( profissionalmente, socialmente ou no âmbito amoroso ) sejamos claros, será que você não está insistindo no erro?
E surge outra pergunta... porquê?
Como sempre, vou deixar uma opinião pessoal, uma visão particular, espero claro que critiquem, comentem, contestem, ou até concordem comigo, afinal, quem pára e observa acaba vendo além da superfície.
Afinal, porquê ocorrem estas frustrações? Sejamos práticos, para não dizer, pragmáticos.
O "status" social, as aparências, a futilidade de estar sempre em evidência mesmo que seja em detrimento do conforto emocional pessoal, supera em muitos casos a linha tênue que sustenta o amor próprio.
Vejo pessoas insatisfeitas com seus empregos, mas sem coragem de realmente mudar, arriscar, buscar uma mudança, mudança esta que podem incluir até mesmo uma mudança física ( mudar de cidade, estado e até país por exemplo). É a acomodação profissional, a que gera frustrações e trava a vida social e emocional.
Será que vale o preço?
Vejo pessoas que não sentem-se à vontade no meio social, no grupo no qual estão inseridas, mas que por comodidade ou insegurança, acabam por "forçar" uma convivência em um meio que as sobrecarrega, espiritualmente, socialmente, emocionalmente,e ficam mais algumas perguntas... será que vale à pena? Será que estas pessoas precisam mesmo do grupo? Do bando? Da... alcatéia ? ( lembrem-se sempre haverá alguém no bando que tentará subjugar e manter os outros sob seu domínio,e isso, é inaceitável.)
E chegamos ao lado emocional, afetivo, o lado ligado ao que chamam de... "amor".
Frustrações recorrentes? Sempre envolvendo-se com pessoas que no início parecem acrescentar mas que depois mostram-se... "sangue sugas"?
À meu ver, é o cúmulo da falta de amor próprio, de opinião própria, de maturidade. Envolver-se sempre com os mesmos tipos só deixa claro que;
- frequenta o meio errado...
- busca o tipo errado...
- preocupa-se com a opinião dos outros...
- não vai além da superfície...
- busca o ter...
- não preocupa-se com o amanhã...
- julga pelas aparências...
- não consegue concordar com nenhum dos itens acima.
No quesito mais extenso... que é o relacionado ao amor, nas relações, ninguém pode negar que é uma constante observarmos, que quando alguém diz que "só encontra os tipos errados", ou que "tem dedo podre para relacionamento", apenas tenta justificar o fato de que não olha para os lados, na verdade não cogita algo fora do estereótipo que julga ideal,e geralmente ligado a aparência, sim a aparência, pois são pessoas incapazes de ir além da superfície.
Quando estas pessoas aprenderem que na balança devemos pesar o que conta á longo prazo, e não o que encanta a curto prazo, o investimento será certo, será perfeito, ou no caso poderá beirar a perfeição.
A satisfação do momento... não compensa o tormento no futuro.( reveja a primeira balança )
O fiel da sua balança deve ser sempre o bom senso, o que vai equilibrá-la é o amor próprio. (pense nisso)
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