segunda-feira, 4 de abril de 2011

EU TENHO MAQUINA DE LAVAR...

   Barriga de tanquinho... a mulherada suspira, acha bonito, até aí compreensível,  afinal o ser humano (tanto homem quanto mulher) é em sua grande maioria movido a estimulos visuais.

      Mas... sejamos práticos.

   Eu não tenho barriga de tanquinho, se alguma mulher quiser um tanquinho, fico feliz, acabo economizando na compra da máquina de lavar (risos), mas vamos pesar os prós e contras da preferência  estética delas.

    Quando a mulher opta pela barriga de tanquinho ela está optando por ter que se matar em aulas de spinning, musculação, aeróbica, etc... e claro abrir mão de fondues de chocolate, bebidas, e vários outros prazeres que são calóricamente contra indicados, ainda mais se ela quiser desfilar ao lado de alguém com barriga de tanquinho.

    Agora, as que não são escravas das calorias, que se cuidam mas não buscam aquele cara que parece o namorado da Barbie (na verdade uma vontade já incutida na infância), sabem bem como é melhor o cara que não tem o tanquinho, pode até ser uma lavadorazinha de roupa, ou até mesmo uma lavanderia completa, não importa, porque ele vai te comprar chocolate, vai te convidar para aquele fondue , e nunca vai criticar o que você come ou bebe, e como fisicamente a mulher envelhece antes do homem, logo o tanquinho começa a buscar algo "novo", e aí em pé de igualdade quem saiu ganhando? Quem escolheu o tanquinho ou quem curtiu a vida sem culpa e neuras?
        
       Claro cuidar-se é questão de bom senso, não apenas de estética. (lembrando que o texto serve para homens e mulheres, quem busca a estética perfeita... sempre dança.)

     Mas não se preocupem, como sabemos que fisiologicamente a celulite é um problema feminino e que as mulheres precisam de mais tempo dentro da academia, enquanto elas malham para combater este mal, alguma "amiga" menos preocupada malha o tanquinho dela, ou "amigo" vai saber né? Segredos de quem não vive sem espelho e armário (para ficar...camuflado?), seja de academia ou de casa mesmo.

    Sarcasmo? Não... sou só um observador. (risos)

   Brincadeiras à parte, nada como cuidar-se, sem exageros, sem tornar-se escrava(o) de modismos e aparências, afinal todos sabem,se você se gosta com certeza fica mais fácil alguém gostar de você, mas... "nada de viver admirando a superfície, porque se mexer o fundo e houver muito lodo tudo fica turvo".

    "A experiência é perceptível quando se admira o conjunto da obra, e  a maturidade quando se vê além do obvio, quando se enxerga a beleza que vem de dentro e que se faz notar do lado de fora... o que torna mesmo o mais comum dos seres simplesmente magnético"
                                          (Téo) 

   "O caráter é o traço mais sútil da beleza interior, e a vaidade o mais explicito da superficialidade"
                                         (me again...)

QUALIDADE X QUANTIDADE...

  É , depois de algum tempo de praia algumas coisas mudam, ou melhor, muitas coisas mudam, uma delas é a maneira como vemos os relacionamentos e as pessoas com quem nos relacionamos (valido tanto para homens quanto para mulheres). Quem já passou por uma união longa, ou esteve durante muito tempo com uma pessoa só, acaba desenvolvendo um mecanismo de defesa que funciona como um filtro quando o assunto é relacionamento.

  Pequenas manias, trejeitos, frases, tudo pode virar uma barreira na hora de começar uma relação nova, são os "inserts" que trazem à tona tudo o que esteve ligado à relação anterior, e de maneira inconsciente, todos nós adotamos como meta evitar tudo o que possa ser ligado ao passado e que nos desagradou. É natural este sistema de defesa acabar interferindo na reconstrução da vida a dois, pois acabamos demonstrando uma tolerância menor à qualquer ato ou fato que remeta o relacionamento atual ao que já foi vivido anteriormente, é neste momento que o "tempo de praia" que explicarei em breve tem que estar presente.

 Respirar fundo, conversar, analisar e ver se não é uma coincidência antes de explodir por nada pode ser a melhor maneira de evitar uma injustiça com alguém, criando a sua própria "súmula vinculante", (no Direito moderno muitos objetos já julgados acabam virando súmulas, ou seja tornam-se lugar comum e para poupar tempo, por analogia aplica-se a mesma regra e resposta a casos similares, guardadas as devidas proporções) e por pequenos pontos em comum, pode-se perder a chance de recomeçar.

  A luta pela "qualidade" e não "quantidade" começa à partir deste ponto, é uma linha tênue que separa estas duas vertentes, e reconhecer esta área limítrofe é muito   difícil. Então, o que é qualidade e o que é quantidade?

  Quando um homem busca qualidade em uma relação, ele busca alguém que saiba ouvir, que tenha bom humor, que aceite seus amigos, que tenha um gosto parecido e que lembre pouco o que havia de errado na parceira anterior, mas buscando isso, desta maneira, o homem esquece que não tem o direito de "moldar" alguém ao seu bel prazer, até porque, se existe o interesse em alguém e este alguém se deixa moldar, rapidamente deixa de ser alguém interessante,  afinal quem muda , deixa de ser aquela pessoa que despertou o interesse no início, deixa de ser quem era para ser quem o parceiro queria que fôsse, e isso desgasta a relação, e a própria pessoa que se submete a estas "mudanças" por amor (?).

  Quando estão presentes a experiência e a maturidade, os limites de cada um vão sendo expostos e "negociados" naturalmente, e divisas e fronteiras antes até mesmo inaceitáveis passam a se fundir, e a liberdade de poder "jogar limpo" torna a relação mais sincera, e menos sujeita a desgastes. Sinceridade, amizade e lealdade são o tripé de qualquer relação.

  Quando se busca a "quantidade" mesmo quando já conta com alguma experiência,  vê-se apenas o obvio na pessoa que lhe interessa naquele momento, afinal vê como uma aventura e para isso não precisa ir além da superfície, mas claro sempre corre o risco de ser pego na correnteza de um olhar, e aí...             .

  Resumindo, quantidade é o querem os recém libertos de uma relação desgastante, ou o que  buscam os que voltam à vida de solteiro (na maioria dos casos), provar novos sabores e sensações que na verdade já conhece mas esqueceu durante o período de "hibernação". Já os que chegaram no ponto de buscar a qualidade, preferem observar o detalhe... o que está por trás do olhar, do sorriso, e que vai além de um final de noite interessante.

  Quem busca "qualidade", deixa o encontro acontecer naturalmente, deixa que as coisas tomem seu rumo natural, porque se for para um encontro virar um relacionamento vai acabar acontecendo, sem que ninguém precise "acelerar" as coisas. A qualidade vem atrelada as pessoas que sabem deixar o tempo mostrar que rumo o relacionamento vai tomar, afinal tem coisa melhor do que poder realmente conhecer alguém com o tempo? Ou, simplesmente aproveitar esse tempo de descoberta e aos poucos ir moldando o que pode ser uma relação saudável?

    Quantidade vs Qualidade... quando muda? Quando você quiser, ou quando um certo alguém despertar um sentimento... (by Lulu Santos) só posso dizer que demora para perceber e entender isso, e não se preocupe, a vida se encarrega dos encontros e desencontros, nada é por acaso, o acaso é resultado do seu descaso (pense nisso).