Interessante o tema, pelo menos eu achei interessante, retirei alguns dados de um programa do canal NatGeo (National Geografic), com base em estudos e estatísticas à respeito de nossa existência, de nossa passagem pela vida.
Segundo o programa (exibido no dia 01/05/2012 as 13:00 no referido canal), existem alguns números que achei bem curiosos.
SEXO
Segundo as estatísticas, um ser humano que relaciona-se de maneira convencional, com parceiros fixos e em alguns casos em relacionamentos breves, tem uma média de 4.320 relações ao longo da vida.
Levando em conta expectativa de vida média do brasileiro (65 anos),e o inicio da vida sexual ativa (à partir dos 15 anos), podemos deduzir que ao longo do ano a média de ralações gira em torno de 57 vezes ao ano (isso em vidas sexuais ativas com parceiro fixo ou não).
Claro a frequência pode e sempre será muito mais alta no inicio de qualquer relação, e ao longo do tempo tende a diminuir, é aí que entra a rotina e o "costume" ou "habito". ( ou traduzindo... em um relacionamento o começo da rotina e o inicio do fim, algo para se pensar)
Bem neste ponto fica a opinião pessoal ( e claro cada um tem a sua, que eu sempre acredito, deve ser compartilhada, assim todos aprendemos ).
Sexo... nem sempre vem acompanhado de amor, paixão, o ser humano é em sua maioria visual, mesmo as mulheres que não eram tão dependentes dos estímulos visuais passaram a observar este ponto, não sei se seria uma evolução ou uma involução, afinal, nós homens sempre fomos assim e na maioria dos casos sempre foi este o ponto final de muitas relações, de muitos relacionamentos.
Não pode ser banal, não pode ser quantidade por quantidade apenas, quem tem maturidade, quem sabe que não é apenas uma necessidade fisiológica, quem compreende que envolve sentimentos, necessidades psicológicas, que pode envolver paixão, ainda que unilateralmente, entende que não pode ser usado como meio de barganha,de autopromoção, ou apenas de diversão.
Assim como o beijo, deve ser bem pensado, bem "pesado" em face das consequências, pois se o beijo pode ser o início da química, o sexo pode ser o limite para um envolvimento emocional que mais do que paixão, torne-se obsessão. Se tem tanto valor, que seja com alguém especial, e quando for casual, que seja bem pensado e analisado,e que ambas as partes saibam que a mecânica ali envolvida, dificilmente atingirá o emocional. (acho frio e automático, mas é a realidade de um mundo de mudanças, de novos conceitos, mas que um dia cobrará seu preço, pensem nisso)
PAIXÃO
De acordo com o mesmo estudo, ao longo da vida o ser humano apaixona-se verdadeiramente apenas três vezes, de maneira intensa, envolvente, com toda a química que se possa imaginar envolvida.
E por química (agora minhas palavras) entenda-se;
a necessidade de contato, mesmo que apenas verbal, visual, aquela sensação de que a presença da pessoa seria muito boa em vários momentos, aquela vontade de ver, ou de simplesmente receber um "oi", aquele bem estar que a presença da pessoa proporciona. O coração acelera, muda a respiração, vem a vontade da proximidade, e da proximidade vem a necessidade do toque, do toque o beijo... e por aí vai, é algo que não se controla, não se domina, é o corpo querendo o aconchego da metade que lhe falta.
RELACIONAMENTOS
O mesmo estudo aponta como média de duração de um relacionamento sério ( namoro, casamento, etc...) onze anos e meio (11,5 anos), e realmente se observarmos e pararmos para pensar, neste caso a velha sina da "crise dos sete anos" é bem provável e factível.
Uma visão pessoal... ( e novamente minhas palavras ) e talvez simplista;
Toda relação, todo relacionamento tem seus altos e baixos, seus momentos de maior e menor comprometimento, seus momentos em que o silêncio diz muito, ou aqueles em que o silêncio precisa ser quebrado. Toda relação precisa de movimento, de cor, de vida, ou seja de tudo aquilo que só o toque,a proximidade, a compreensão, o companheirismo e a amizade podem proporcionar,e isso é a base do amor verdadeiro.
Acomodar-se na relação é como buscar o fracasso, inove, renove, invente, surpreenda...e assim a "crise dos sete anos" pode ficar para trás,e se a média de apenas três paixões verdadeiras ao longo da vida for real, então elas merecem sim esta dedicação concorda? Afinal, serão raros e para que não sejam breves, devem ser bem cuidados estes momentos, para que findos, deixem boas lembranças.
Será que neste exato momento... você não está diante de uma destas três raras possibilidades? Pense nisso.
EM UM MUNDO REGIDO POR ESTATÍSTICAS, POR NÚMEROS QUE APROVAM E COMPROVAM REALIDADES NEM SEMPRE CÔMODAS, DEVEMOS BUSCAR AQUELA PARCELA, AQUELA FRAÇÃO, AQUELE PERCENTUAL DE PESSOAS QUE SABEM QUE O AMOR, A PAIXÃO, QUE UMA RELAÇÃO ENTRE HOMENS E MULHERES DE VERDADE, NÃO SE QUANTIFICA, NÃO SE CALCULA, MAS APENAS ADMIRA-SE, POIS SÃO RARAS E QUEM CONQUISTA ESTA CONDIÇÃO, DEVE SEMPRE PERGUNTAR-SE DIANTE DE QUALQUER TENTAÇÃO... "EU PRECISO DISSO"?
Aí separamos adultos de crianças... nas necessidades de cada um.
Respeite-se, e encontrará alguém que te respeita... respeite este alguém e ambos encontrarão as cores, os sabores, e tudo mais que vem com uma paixão. Amor? É só uma condição... o quente vem da paixão, se ela perece, fica apenas a desculpa para comprar cartões nas datas especiais.