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Aumente o volume... ( leia com a trilha sonora e começará a fazer sentido ) de repente está só, neste caso você pode ser a sua melhor companhia, porque não?
Nada de seriedade nesta postagem... nada de tropeços.
Só uma crônica... nada mais.
Encontro... perfeito.
Olho no olho, boca seca, as palavras parecem não sair... mas saem. A voz trêmula denuncia o nervosismo, quase como estar sentado no banco dos réus, prestes a ouvir uma sentença.
Palmas das mãos suando, mesmo as experiências anteriores não garantem a tranquilidade no momento, afinal é um novo encontro, e ainda que não seja o primeiro, pode ser aquele encontro especial.
Do lado de fora, a cidade continua com suas luzes frias, os faróis, os sons, os odores... mas estão lá fora, enquanto aqui, a luz fraca das velas e das arandelas, criam contornos e nuances que parecem novos, inspiradores.
Aquele vinho especialmente escolhido, respirando agora na taça... oxigenando-se, e novos odores e sabores.
...Cole Porter, Nat king Cole, Sinatra.
Ao fundo, pianos e orquestras deixando os sons da cidade lá fora ao longe, e você tem a nítida impressão de que pode virar-se e dizer... "play again Sam", e de repente, "As time goes by" surge no ar.
Mão na mão, dançar, aquele olho no olho do começo, e o nervosismo dá lugar a algo muito mais complexo, muito mais intenso, algo que deixa o ar tão denso que quase pode-se cortá-lo, literalmente.
Estranhas palavras, atitudes que não são usuais, musicas que poucos conhecem... mas que são tão essenciais quanto a mesa bem posta.
Não é romantismo, não é "brega", é a moldura de um encontro de almas, e se alguém merece estas côres da paleta, côres que irão derramar-se sobre a tela que contará a história, então começa a ficar perfeito.
É uma situação que flui, que surge, que nasce, que simplesmente acontece. E querendo ou não, todos acabam admitindo, seria sim o encontro perfeito.
O momento elaborado assim é sempre perfeito, e se alguém mereceu esta atenção, pode não ser o par perfeito, mas naquele momento com certeza duas almas estavam abertas ao encontro... ou desencontro.
Não adianta criar a situação ideal, o clima noir que acompanha a luz de velas e o vinho, se na verdade um único e fatal suspiro irá determinar se vale à pena, aquele, resultado de algo que era objeto de desejo... o primeiro beijo.
O amor romântico não morreu, apenas caiu em desuso, fruto de uma modernidade, que trouxe consigo a mais confusa e equivocada ideia de que saiu de moda, mas eu sei que esta é cíclica, e que um dia aqueles que conheceram uma noite assim, poderão revivê-la.
Porque não... agora?
Sejamos um pouco mais românticos e menos pragmáticos, doenças do coração não são fruto de amores correspondidos ou não, mas sim da falta destes. Estes, são verdadeiros exercícios aeróbicos, aumentam a pulsação, aceleram as batidas, e o rubor vem a tona.
Seja romântico uma vez na vida... busque os clássicos e viva a inenarrável sensação de conhecer novas côres, novos sabores... novos amores.
O encontro perfeito, não pode ser criado, ele surge do nada, não tem hora marcada, tampouco roteiro, ele acontece... naturalmente.
Embora possa parecer piegas, para quem sabe o que significa este cenário, é fácil entender que independe do local, da hora, é nos olhares que se cruzam que os tons, os odores, os sons mudam, a orquestra está dentro de você. É a magica que poucos conhecem, e os que conhecem... jamais esquecem.
Abra um vinho... nós merecemos.
Coisas de quem tem algum tempo de praia...
corta!
THE END
O encontro perfeito, não pode ser criado, ele surge do nada, não tem hora marcada, tampouco roteiro, ele acontece... naturalmente.
Embora possa parecer piegas, para quem sabe o que significa este cenário, é fácil entender que independe do local, da hora, é nos olhares que se cruzam que os tons, os odores, os sons mudam, a orquestra está dentro de você. É a magica que poucos conhecem, e os que conhecem... jamais esquecem.
Abra um vinho... nós merecemos.
Coisas de quem tem algum tempo de praia...
corta!
THE END