sábado, 21 de novembro de 2020

A FILA ANDA ? OU A CARÊNCIA PERSISTE ?

                  A fila anda...   ou será a carência que segue em suas costas ?


  Hoje eu vou "cutucar" um assunto complicado, esse papo de "a fila anda", será que é a fila andando, ou montada em você, e te espetando com a espora ?

   Conheço pessoas que engatam um relacionamento em outro, de uma maneira tão simples que impressiona. 

      Carência, não há outro meio de classificar isso, afinal, como troca-se uma "paixão" por outra com tanta facilidade ? Sim, pois amor e paixão são bem distintos, bem diferentes.

      A paixão é aquela coisa mais de pele, hormonal, animal, aquele turbilhão hormonal, que atropela o bom senso, que faz surgir aquele minuto de egoísmo do ego afagado, e que libera a pergunta errada no momento criado por alguém que já "sacou" a carência.

         A paixão faz surgir a pergunta... "porquê não ?", ao invés de "eu preciso disso ?", e neste momento, que pode preceder algumas horas em um motel, banco de trás, ou qualquer outro lugar, deixa-se o amor próprio perder seu sentido.



            Quem age assim, impulsivamente, sempre tem desculpas para justificar o ato, as atitudes, e em nenhuma circunstância admitirá que foi egoísmo ou um erro.

                   E nesse egoísmo arraigado, enraizado, magoam pessoas próximas, magoam terceiros que talvez não conheçam os fatos, e acabam sempre envolvidos(as) em triângulos amorosos ancorados na maioria das vezes, na mentira, na popular... traição. (será que aqueles que conhecem essa veia da pessoa, a verão um dia como alguém, verdadeiramente digno de confiança ?  Ou a passarão adiante ou para trás, para quem vem na fila observando ? Basta imaginar que dificilmente um casamento acaba em favor de quem vem de fora... )

               São pessoas que levam ao extremo seu "show", a melhor paixão sempre será a próxima, e a que vier depois, e depois, e depois...   e o "capricho" na hora de satisfazer outra pessoa, sempre estará presente, sem ressalvas, sem pensar, simplesmente... sentindo. (isso é paixão, e quem não tem amor próprio verdadeiro, não tem propriedade para falar em amor)



                  É aí que surge a fila que anda, e no final dependendo das atitudes, dependendo de como e quanto se expõe esta pessoa, ela não estará fazendo a fila andar ( massageando cada vez mais seu ego), mas sim sendo "passada" pela fila.

                   E deixo para você que está lendo isso, que certamente conhece alguém que "entrega-se" assim, pessoas que agem assim, quantas estão realmente envolvidas em um relacionamento sério ? Verdadeiro ?Honesto ?

                   Raros os casos de relacionamento duradouro, pois o ego massageado, sempre deixará a porta aberta para imaginar que o próximo será melhor.

                     E eis que surgem os termos "empoderada", "independente", "emancipada", "moderna"...       sim, usualmente acompanhados da explicação moderna, de que "se homens podem satisfazer seus desejos, poquê eu não posso ?".

                        Claro que pode, mas... se é pelo desejo, pelo "tesão", ao menos saiba preservar-se, evite ser "empoderada" em seu meio social, onde trabalha, se é pelo tesão mesmo, contrate um profissional, ou mantenha uma boa distância dos seus círculos mais íntimos, pois quem vê de fora, quem vem de fora pensando na casquinha que irá tirar, vê o seu meio mais íntimo (talvez sua família) como um ambiente... liberal.



                             E certamente ninguém tem esse direito, ninguém tem o direito de agir assim, colocando mesmo em risco aqueles que deveriam lhe ser caros.

                       Sim, todo esse questionamento tem base sim, baseado em conversas, em observações, como sempre. ( e sem endereço certo, pois apesar de parecer algo tão direcionado, é infelizmente mais comum do que se imagina, por isso parece uma carapuça com endereço certo. )

    "Ah... você não tem nada com isso, a pessoa faz o que quiser da vida dela".

           Exato, mas eu tenho a liberdade também de citar, escrever e comentar à respeito de vários assuntos que são sim um tabu, mas que se causam esse tipo de comoção, podem estar mais próximos de quem critica do que se imagina.

                   A fila anda...    que conceito mais egoísta, fútil, impregnado de uma carência absurda, capaz de fazer uma pessoa se expôr ( e aquí deixo bem claro, que existem homens carentes sim, capazes de uma exposição que os leva ao patamar do ridículo, mas que na sociedade machista na qual vivemos, acaba... "passando batido") e expôr a própria família.

                  Alguns podem dizer; "como assim, se expôr ?", e digo, que existem pessoas que para demonstrar um certo "sex appeal", para sentirem que são atraentes ( especialmente mulheres carentes ), são capazes de conversas picantes pelo telefone, insinuações, brincadeiras mais calientes, e até mesmo confissões ao vivo ou on line, de suas peripécias e preferências sexuais, de maneira indiscriminada, bastando receber elogios e afins... estas não são devoradoras de homens, mulheres decididas, mas sim... as que estão alí para proveito da fila.                                                                                    Pensamento machista ? Ou... realista ?                                                                Algumas arriscam-se no próprio ambiente de trabalho, um dos erros mais crassos e absurdos, e usualmente surgem neste ambiente alguns "romances" de ocasião, e acreditando despertar tantas paixões sinceras, seguem em sua "entrega", sem foco, inebriadas pelo excesso de opções, sem imaginar que estão "passando a bola" entre eles, compartilhando informações, ou será que são realmente tão ingênuas à ponto de em determinado momento, não notarem que as aproximações são sempre... parecidas ? O pior cego, é aquele que não quer ver.

                       Pessoas tão carentes assim, dificilmente enxergam que são "usadas", e antes de torcer o nariz para o que está lendo, pense bem, quantas pessoas agindo assim, sem amor próprio verdadeiro, estão em um relacionamento pleno ? Satisfatório ? Sincero e verdadeiro ?

                          O amor próprio não existe para dizer a plenos pulmões "não está bom eu corto...", mas sim... "eu não faço experiências com a minha vida, não fico testando, não me exponho, eu pratico o... se, preservar-se, respeitar-se, cuidar-se, amar-se ".



                         Papo machista ? Ou... realista ? Cada um assume a vida que deseja levar, mas deve ter maturidade para reconhecer as consequências de suas atitudes, seus atos e opções.

                          Você conhece alguém que deveria lêr isso ?