sexta-feira, 14 de abril de 2017

QUAL O TAMANHO DO SEU BANQUINHO ?

    Você sabe qual o tamanho do seu banquinho ?

      Ou melhor... do seu amor próprio ?

      Comparação estranha ? 

      Imagine o seguinte.


       Sabe aquelas prateleiras lá no alto, aquelas quase inatingíveis ? 
       Imagine agora que nesta prateleira estão várias caixas, caixas etiquetadas "relacionamento", "trabalho", "família", "amizade"... enfim, tudo aquilo que faz parte ou que pode tratar-se de um desejo contido ou não.

       Agora imagine aquele relacionamento que você tanto deseja, sim, aquele que te faz perder a linha, que te faz sonhar acordada(o), e que você de repente pode alcançar.
       Para alcançar você precisa ter em mente dois pontos.

       Primeiro, que talvez seja interessante puxar a caixa devagar se estiver fora do alcance, analisar o peso, tamanho, pensar bem, pois não sabe o que pode haver lá.
       Segundo... o que vai determinar a capacidade de observar e não deixar a caixa cair na cabeça, é a altura do seu banquinho, ou melhor, do seu... "amor próprio".

       Menos amor próprio, banquinho com pernas mais curtas, mais amor próprio, banquinho com pernas mais longas.

       A diferença entre eles ?

       O banquinho menor, vai te obrigar a se esticar, esforçar mais, e puxar com as pontas dos dedos a caixa que deseja ( no caso o relacionamento ), e as chances dela cair sobre a sua cabeça, são bem maiores, e aí entra outra questão.
        Puxando as cegas esta caixa, o que será que vem com ela ? Vidro ? Pregos ? Algum bicho ? Bolinhas de aço... ? E claro, o tombo inevitável que costuma manter as vítimas acreditando que o banquinho delas tem sempre as pernas curtas demais.

      O banquinho maior... já vai te ajudar na hora de avaliar o peso, o formato, talvez até entreolhar pela tampa para saber o que há alí, e isso pode evitar um tombo, e aquelas feridas de cicatrização complicada.

      O amor próprio cresce e se desenvolve com o tempo, com os tombos, com o amadurecimento do poder de observação, isso não se compra, não se adapta, não se improvisa, isso se conquista.

      Mas para conquistar, é preciso fazer por merecer, é preciso saber ouvir aquela voz chata que fica... "será que eu devo ?" quando surge a oportunidade.

      Sabe quem tem esta resposta ? Aquela pessoa que você vê quando se olh no espelho pela manhã, confie nela, é a amizade mais sincera que há. É o(a) amigo(a) que realmente tem dó do seu "couro".

       Para pegar aquilo que está no alto, nas prateleiras mais altas, aquelas que despertam a curiosidade e a imaginação, é preciso melhorar a altura do seu... banquinho.
       Assim, ao invés de arriscar para descobrir o que pode cair na sua cabeça, fica mais fácil avaliar se compensa ou não o esforço.

       Analogia... a mãe de todas as respostas.