terça-feira, 30 de abril de 2013

DISTÂNCIA... SERÁ QUE ATRAPALHA?

       Distância... será que atrapalha tanto assim?

       Ou será que pode ser uma aliada?

   Tudo vai depender de como você a vê, e daquela palavrinha que faz parte da base de toda e qualquer relação, de todo e qualquer relacionamento... o respeito.

    O respeito é a base de tudo... seguido do jogo limpo, da lealdade, do companheirismo, enfim de tudo aquilo que faz com que, nem tempo nem distância sejam empecilhos.

     A distância gera a saudade... que nada mais é do que perceber que falta algo, que o dia está incompleto, que as horas parecem sempre mais longas, e que "um certo alguém" não está por perto.

     Se você sente isso... parabéns, e se sabe lidar com isso, se sabe valorizar e dar qualidade aos momentos a dois, então... está em um nível muito superior ao da maioria, tem maturidade, e sabe que  a distância nem sempre é uma inimiga.
     E se ambos tem esta consciência... eu até me atreveria a dizer que beira a... perfeição.

     E quem me conhece sabe... não acredito na perfeição.

     Em tempos de internet, rede social, celulares, e-mails...  não há distância que se faça sentir,  e mesmo que ainda fossem as "cartas", sim para os mais novos fica a informação de que as cartas, eram esperadas com tanta ou mais ansiedade do que os e-mails ou... sms, ainda assim seria viável a comunicação. ( e ninguém há de negar que elas tinham seu charme, seu encanto... e elas ali guardadas no fundo da gaveta valem mais do que muito pendrive)

          Mas como trabalhar a distância? 

     Sinceridade desde o começo, jogo limpo desde o começo, diálogo, deixar sempre claro o que espera da relação, tudo isso gera confiança... e a confiança, só faz crescer a lealdade, o respeito, mas isso entre aqueles que estão dispostos... e não pela atração que intriga dos opostos.

     Como dizem por aí "brincando"...

     "os opostos se distraem, os dispostos... fazem acontecer".

     A distância e o tempo complicam? Concordo, porque estes dois fatores fazem o ar ficar rarefeito, o peito apertar, o estomago embrulhar... mas porque não deixar toda esta ansiedade para o próximo encontro? Ou melhor... reencontro?

       Toda aquela sinceridade, todo o jogo limpo, todo o respeito, na hora que acontece o olho no olho, se isso se faz presente, se é uma relação madura, completa ( mesmo que distante) é o que faz os minutos valerem à pena.

         Então o segredo é... qualidade no tempo com aquela pessoa especial, se o resto é baseado em divagações, em suposições, em medos, e inseguranças... converse, abra o que sente. Mas se, desde o início ninguém tentou vender o que não é... com certeza, a qualidade será inquestionável.

          Faça um exercício "das antigas"... caneta e papel, envelope, ao invés de um e-mail, de um sms... mande algo mais palpável, faça a diferença com o meio mais "primitivo" de encurtar distâncias, sua mão, sua letra, o braço ligado ao tronco, ao coração, romântico? Não, apenas... um exercício, para que a distância faça sentido de alguma maneira.

           Faça da distância sua aliada, saiba trabalhar a qualidade do tempo junto de alguém especial, saiba focar os outros aspectos da sua vida nos momentos de "separação", o resto... com o tempo entra nos eixos, além disso a distância sempre pode encurtar, sempre pode... não ser mais empecilho... e aí...  quem sabe?

                A distância atrapalha?

          Depende do ponto de vista e claro... de como começou, o resto... se ajeita.

                E aí já ligou hoje? Mandou a carta? O telegrama?

                Lembre-se...   jogo limpo, lealdade, respeito,e nos momentos à dois, qualidade.

               Se o seu relacionamento já é assim, então tem algo que  beira a perfeição...  maturidade.